Dados extraídos de um estudo de 2013, da autoria da Prof.ª Cristina Bárbara, estimam uma prevalência total de 800 mil portugueses com DPOC no nosso país. Este número está em consonância com os dados do relatório do Observatório Nacional de Doenças Respiratórias (ONDR) de 2016, que revela uma prevalência de 14,2% de DPOC em Portugal. O mesmo relatório indica que, em 2016, das 131.632 pessoas inscritas nos Cuidados de Saúde Primários com DPOC, apenas 32,3% destas tinham um diagnóstico confirmado por espirometria. A propósito destes números, o módulo 2 reforça a importância do diagnóstico precoce de DPOC, validado por espirometria: um exame simples, pouco dispendioso, realizado em meio ambulatório, que, em poucos minutos, permite confirmar diagnóstico de DPOC. O diagnóstico de DPOC é confirmado por espirometria com relação FEV1/FVC <0,7 após prova de broncodilatação.
Módulo 2Importância do diagnóstico precoce
Prof.ª Doutora Marta Drummond
Pneumologista do Centro Hospitalar e Universitário de S. João
Biografia
Diretora do Centro de Responsabilidade Integrado do Sono e VNI do Centro Hospitalar e Universitário São João
Professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Médica especialista em Pneumologia e com a competência em Medicina do Sono.
Investigadora em mais de 2 dezenas de ensaios clínicos internacionais em doentes com doença obstrutiva das vias aéreas.
Autora e coautora de mais de 50 artigos publicados em revistas indexadas na área das doenças respiratórias.
Membro do Comité da SPP para o estudo epidemiológico da DPOC em Portugal.